Desde a minha infância, notei que tinha um problema grave de saúde: eu penso demais.
E não é pensar como qualquer forma que vocês estejam imaginando. Eu tinha uma mania de refletir sobre algumas coisas de forma obsesiva, uma monomania, como diria Edgar Alan Poe. Numa dessas, não lembro ao certo, questionei sobre os motivos que levam uma pessoa a fazer algo que va de encontro a sua índole, um principio, um conceito ético ou qualquer coisa que fuja do normal. Agreguei a esse pensamento hábitos comuns também, como o de, por exemplo, ajudar alguém, fazer algo por outro, o famoso AUTRUÍSMO. Bom... de forma geral, recentemente sintetizada, simplifico o ser humano a seguir apenas o seu BEM ESTAR. Por trás de TODAS as atitudes que você toma, existe uma motivação intrínseca, quase que imperceptível, do ego. As pessoas não fazem algo que só traga maleficios. Existe um beneficio, mesmo que seja mínimo, mas que acaba sobrepondo todos os malefícios. Pense: Você ajudaria alguém se, no fundo, no mais profundo, você não se sentisse bem assim? Atente ao que foi dito: é intrinseco, provavelmente você discorda, mas está lá, a satisfação, o "prazer de fazer o bem". Há pouco, me questionei, como havia dito, sobre esse "motivo central", e, como a maioria das coisas, não dpoderia ser tão restrito. Uma mãe ao salvar seu filho, pensa ou sente ou até mesmo tem tempo pra pensar entre benefícios e malefícios?? Daí, vem a segunda motivação: o INSTINTO. O mais antigo, carnal e básico dos animais. A junção destes é a base da atitude humana, mediados pelo que nos torna humano: a RAZÃO. Estes três interagem fortemente, mantendo e guiando TODAS as nossas atitudes. Finalizando este pensamento, quando você for fazer algo, note se possível, que esses fatores estarão lá, presentes. Falo isso, pois de forma geral, minha forma de pensar considera esses principios. Que satisfação!

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