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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O preconceito

Preconceito. Do latim prejudicium, julgamento prévio. Designa um julgamento prévio rígido e negativo sobre um indivíduo ou grupo. As conotações básicas incluem inclinação, parcialidade, predisposição, prevenção. No uso moderno, o termo veicula muitos significados variantes. Comuns à maioria deles, contudo, são as noções de julgamento prévio desfavorável efetuado antes de um exame ponderado e completo, e mantido rigidamente mesmo em face de provas que o contradizem.

OUTHWAITE. W. e BOTTOMORE, T. Dicionário do Pensamento Social do Século XX. Rio de Janeiro, Zahar, 1996.

Inserido no seio da sociedade moderna, o preconceito tem se tornado cada vez mais comum. Existem inúmeras vertentes deste “mal” que assola nossas diretrizes sociais, como o racismo, a homofobia, a xenofobia, a gerontofobia, a hobofobia, a heterofobia e outros tipos de discriminação, considerando o termo “fobia” como “aversão”.

O que torna esse assunto difícil de ser tratado é a não percepção da linha tênue que divide a “opinião” do “preconceito”. De certa forma, isso foi tentado por Gordon Willard Allport,  em 1954, no seu livro  A natureza do preconceito, no qual ele definiu uma escala que mensura o nível de preconceito na sociedade.
Eis um breve resumo da Escala de Allport:



Antilocução: A forma mais comum, verbal,
que trata de forma discriminatória, ironizando,
parodiando ou argumentando contra um grupo
ou minoria, por vez utilizando estereótipos.
Esquiva: A minoria passa a ter o contato evitado,
de forma isolatória.
Discriminação: A minoria torna-se restrita a serviços 
e dificultada em relação a ascensão, baseadas 
apenas nas características do grupo.



Ataque físico: A minoria sofre ataques por parte 
da maioria, desde agressões individuais até em massa.


Extermínio: A maioria procura formas de 
exterminar a minoria da sociedade.



            Apesar disso, a discriminação permeia outros meios mais sutis de coexistir. Seja no ato de não querer “ficar” com determinada pessoa só porque ele é pobre, “escurinho” ou qualquer coisa do tipo, ou incitar a violência contra um grupo ou minoria, tudo isso se resume ao preconceito.
            Vamos aos fatos: Se eu acho que mulher não deveria assumir cargos de chefia, posso eu escolher ou não a admissão de uma mulher baseado apenas nisso? Ou ainda considerar isso um ponto relevante ou até mesmo ser um ponto a considerar, ela ser mulher ou não? É complicado ser imparcial quando a parcialidade permeia nossas decisões.
           
            Outro caso: pensando neste mesmo fato, é admissível então, que eu escolha uma mulher ao cargo de chefia porque a mulher sofre preconceitos devo dar essa oportunidade a ela?
            Em ambos os casos, temos o preconceito ali, inserido. É uma idéia simples não? Então, o que fazer? Por exemplo, poderiam ser estabelecidos critérios que definissem o perfil de chefe que a empresa quer e medir as capacidades dos candidatos a partir disto.
            Mas existem casos onde isso não se aplica? Não sei, mas andei pensando sobre isso um tempo...
            Vamos supor que exista uma universidade regida por uma igreja cristã, com princípios cristãos, seja ela qual for. Há uma vaga para professor de microbiologia, matemática aplicada ou qualquer coisa do tipo. A universidade em questão pode negar a entrada do professor, mesmo qualificado, somente por ele ser ateu declarado? Ou homossexual? O que acham?
            Esse tipo de questão é muito discutido atualmente. De um lado, os que defendem os direitos de expressão e igualdade. Do outro, os que defendem os direitos de expressão e igualdade. Ou seja, há uma divisão grande sobre esse assunto. Espero ter ajudado pelo menos um início de reflexão sobre esse assunto.

Quatro anos

The cientist - Coldplay

I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart
Questions of science, science and progress
Don't speak as loud as my heart
Running in circles, Chasing tails
Coming back as we are
Nobody said it was easy
Oh it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start


Vendo este trecho, comecei a pensar sobre os últimos quatro anos que passaram. Éramos jovens sonhadores, com os olhos brilhando ao entrar no mundo de descobertas, sonhos a serem criados, construídos e alcançados. Havíamos conseguido a primeira etapa: lá estávamos, todos juntos, sorrindo contentes com a Universidade.
            É engraçado como podemos dividir nossa vida em etapas. Nascemos em meio a dificuldades impostas pelo corpo humano, esforçamo-nos e aprendemos as coisas básicas do ser humano: andar, comer, falar, sentir, pensar. Crescemos em meio a dificuldades, impostas pela condição social, pelo emocional e pela sociedade em si. Esforçamo-nos, e aprendemos a ler, escrever, conviver, pensar. Nossa segunda mudança. Crescemos em meio a dificuldades, impostas pela nossa condição hormonal da puberdade, conflitos, emoções, pequenos problemas grandiosamente insolucionáveis. Esforçamo-nos, e aprendemos a crescer, decidir, impor, conviver e pensar. Nossa terceira grande mudança.
            E lá estávamos nós, bobos de olhos cintilantes em meio ao novo mundo da Universidade. Não citarei nomes, mas vocês entenderão. Crescemos em meio a dificuldades. Não foi uma batalha fácil. Só para chegarmos aqui, noites não foram dormidas, festas não foram festejadas, esforçamo-nos, choramos, corremos, desesperamos, torcemos, comemoramos.
            Nesses quatro anos, apesar de parecer pouco tempo, muitas coisas aconteceram. Tivemos nossas brigas, perdemos nosso tempo, esforçamos-nos à toa, aprendemos a perder, a levantar, brigamos com nossos pais, passamos por dificuldades, faltou dinheiro, quase largamos o curso, faltou comida, faltou tempo, faltou disposição, nos deprimimos, nos debilitamos, ficamos doentes, de forma amena ou não, casais se formaram, casais de desfizeram, tivemos conquistas, conhecemos coisas novas, fizemos novas amizades, disfemos as antigas, desfizemos as novas, tivemos decepções, brincamos, rimos, choramos, vidas se foram e vidas vieram.
            Foram anos de batalha, de luta, de esforço. Mais para uns, menos para outros, mas não menos merecido por ninguém. E estamos aqui, firmes após esta batalha, vencedores. Aprendemos a viver, e continuamos aprendendo. Em quatro anos, ou melhor, em 20 e poucos anos, mudamos muito nossa forma de pensar, e continuaremos mudando.
A vida é cheia de etapas, muito semelhantes, como um ciclo. Novas lutas estão por vir, mas estamos agora, firmes e fortes mais uma vez, para o que der e vier. Agora estamos formados.
                                                                               

domingo, 14 de novembro de 2010

Respostas Sérias para Perguntas Idiotas

Para que lavar a toalha, se você está limpo quando se enxuga após tomar banho??

Resposta: O ar contém, além de gases, água e microorganismos, e outros compostos sólidos que flutuam neste fluido. Muitos destes microoganismos estão sob a forma de esporos, ou seja, quando eles adiquirem uma forma que "gasta menos" para sobreviver a ambientes hostis. Ao depositar-se em meio com o minimo de nutrientes a mais, esse esporo pode "ganhar vida" novamente, podendo se reproduzir. Nossa toalha nada mais é do que um "meio de cultura', com umidade e nutrientes (no caso, escamas da nossa pele) suficientes para uma boa reprodução. Como uma bactéria, por exemplo, se duplica a cada 30 minutos, por volta, uns dias são suficientes para voce ter uma colonia em sua toalha.
Outra coisa importante é que nosso próprio corpo fornece essas bactérias. Isso mesmo. Após o banho, existem centenas de milhares de bactérias no nosso corpo. Ou seja, não tomamos banho direito e por fim,  


não estamos limpos após o banho.

Mais uma informação útil para uma finalidade inútil.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Modelo Eleitoral

A imagem acima já diz tudo. Um modelo democrático personificado, caricato. Você vota no personagem que mais lhe agrada. Uns ganham por simpatia, outros por fama, outros por currículo. Mas, e aí? Você, caro eleitor, acha que ele, sozinho, com seus "ideais", faz política neste país? Não querendo desmerecer esses atributos, jamais. Afinal, estão onde estão por eles. Até porque, ja dizia Vinícius: "Os feios que me desculpem, mas beleza é fundamental". O Brasil ficaria mal visto não é? Uma pessoa que representa o país, tem que ter esses atributos. Mas e para nós? Isso é realmente importante?? Acredito num modelo diferente de política: Partidária integralista.
Vamos supor que os partidos atuais tenham propostas divididas em planos: plano econômico, plano social... etc. Nós, eleitores, escolheriamos o plano, depois, o partido, e pronto! Obviamente, os "planos" deveriam ser de conhecimento da população anteriormente à eleição. Cá entre nós, se você chegasse na urna agora, e lá estivesse uma lista com as principais propostas, quantos eleitores saberiam DO que se tratam ou DE quem se trata?? Perfeito: um modelo no qual escolhessemos as diretrizes dos partidos, e fundassemos um partido igualitário, que integrasse os idéais populacionais. É querer demais não é? Em um país com uma taxa de analfabetismo funcional alta, onde o nível critico é escasso, querer colocar na mão do "povão" decisões relacionadas a economia do país é bobagem, não?
Então que tal assim: O partido escolhe seu representante. Logo, na divulgação da candidatura, Não é ele que aparece, e sim, suas propostas partidárias, como isso pode ser feito e porque deve ser feito. Ótimo. Teríamos o representante bonitinho, legalzinho, brincalhão... enfim, palhaço. Mas esse não sería o critério de escolha. E melhor: Após a eleição, os outros partidos enviassem suas propostas, escolhidas por algum meio indireto, como votação em sites, para o partido representante.
Alguns devem estar notando semelhanças com o parlamentarismo ou comunismo. Talvez essas idéias tenham partido disso. Mas, quem se interessaria em juntar forças? Pra que dividir assentos se você pode ter um espaço só seu? Existe algo, chamado teoria dos jogos, que postarei aqui depois, que explica um pouco o porque.
Alguns dias atrás, vi por parte de um artista, blogueiro e cabeça pensante uma idéia que não me pareceu das mais ruins... por que não criar um governo de ideais? Seria bom... mas penso se é aplicável. Quando o interesse é mutuo, e o estimulo é constante, é fácil mobilizar. Mas por quanto tempo isso se mantém? Para ele, só ofereço minha esperança. É o que tenho para agora. Para nós, os meus pesares. Fazendo analogia, eis nossa realidade:

O Grande Motivo por trás de Todas as Coisas

Desde a minha infância, notei que tinha um problema grave de saúde: eu penso demais.
E não é pensar como qualquer forma que vocês estejam imaginando. Eu tinha uma mania de refletir sobre algumas coisas de forma obsesiva, uma monomania, como diria Edgar Alan Poe. Numa dessas, não lembro ao certo, questionei sobre os motivos que levam uma pessoa a fazer algo que va de encontro a sua índole, um principio, um conceito ético ou qualquer coisa que fuja do normal. Agreguei a esse pensamento hábitos comuns também, como o de, por exemplo, ajudar alguém, fazer algo por outro, o famoso AUTRUÍSMO. Bom... de forma geral, recentemente sintetizada, simplifico o ser humano a seguir apenas o seu BEM ESTAR. Por trás de TODAS as atitudes que você toma, existe uma motivação intrínseca, quase que imperceptível, do ego. As pessoas não fazem algo que só traga maleficios. Existe um beneficio, mesmo que seja mínimo, mas que acaba sobrepondo todos os malefícios. Pense: Você ajudaria alguém se, no fundo, no mais profundo, você não se sentisse bem assim? Atente ao que foi dito: é intrinseco, provavelmente você discorda, mas está lá, a satisfação, o "prazer de fazer o bem". Há pouco, me questionei, como havia dito, sobre esse "motivo central", e, como a maioria das coisas, não dpoderia ser tão restrito. Uma mãe ao salvar seu filho, pensa ou sente ou até mesmo tem tempo pra pensar entre benefícios e malefícios?? Daí, vem a segunda motivação: o INSTINTO. O mais antigo, carnal e básico dos animais. A junção destes é a base da atitude humana, mediados pelo que nos torna humano: a RAZÃO. Estes três interagem fortemente, mantendo e guiando TODAS as nossas atitudes. Finalizando este pensamento, quando você for fazer algo, note se possível, que esses fatores estarão lá, presentes. Falo isso, pois de forma geral, minha forma de pensar considera esses principios. Que satisfação!

Apresentação

Bom... Não sou tão bom com as palavras quanto gostaria ou deveria.
Vou apenas ser suscinto (algo que não consigo na vida real).
Criei este Blog para citar algumas questões que penso, não discuto e alguém vai e faz. Algumas coisas são idéias boas... outras são coisas completamente estúpidas. Provavelmente ninguém vai ler isso, e isso não vai fazer diferença na vida de ninguém. A internet é uma bomba a vácuo dos desesperos da vida. É como uma droga. Ninguém vem aqui pra escutar problemas dos outros. Por isso, aos 2 ou 3 que estiverem vendo, sejam bem-vindos meu mundo Utópico. Que sejam iniciados Os tópicos!